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Writer's pictureGabriel Sousa

Avatar: O Caminho da Água - Crítica: 5/5

Updated: Feb 23, 2023

James Cameron. Lembro desse nome não me trazer boas lembranças, como uma de suas obras mais famosas, Titanic. Por isso entrei no cinema desconfiado, porém curioso. Mas ao assistir à Avatar: O Caminho da Água, percebi o quanto seu trabalho poderia melhorar. Assisti à um verdadeiro espetáculo nessa obra tão bonita - Em todos os sentidos - e que vale o esforço de assistir à mais de três horas de filme.


Quando se assiste à Avatar: O Caminho da Água, já nos vem a mente obras de estúdios de Super-Herói - como DC e Marvel - Ou até mesmo outros longas de fantasia - como por exemplo a Trilogia O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson - entre outras obras. Avatar: O Caminho da Água já se inicia frenético, apresentando acontecimentos do filme anterior e já prendendo a atenção do expectador em pouco mais de dez minutos. É impressionante a facilidade de Rick Jaffa e Amanda Silver ao captar nossas emoções e logo na metade do primeiro ato, nos tocar. E isso é um ponto positivo, não só pela imersão do expectador, mas também por nos dar isto de uma forma tão rápida e objetiva. Por mais que sua premissa fosse tão esperada e até previsível, a montagem e a dupla de roteiristas é sábia ao deixar a narrativa mais e mais excitada, e como já disse, extasiado.


Nem se fala da fotografia - Que, em partes, é o principal. Seja por retratar uma época, momentos ou dar beleza à uma cena e ao filme, de modo geral - em filmes como um feito técnico. Em outras ocasiões em que há obras musicais ou ficcionais, a cinematografia é a 'carro-chefe' da obra e da época retratada. Nessa ocasião, é um feito técnico e um feito sensacional, pois com toda a ficção que temos em Avatar: O Caminho da Água - por mais que sejam atores interpretando - não se deixa levar por não ser seres humanos na ficção, no filme. Sam Worthington, interpretando Jake Sully e Zoë Saldaña, interpretando Neytiri - Citei apenas os principais - são geniais, pois sabemos o quanto é complexo, não só por dar vida à um personagem, mas principalmente por dar vida à outros seres, em outra realidade, em outro mundo.


Indo mais fundo, com mais afinco, acho que deveríamos nos aprofundar no grande ponto do filme. Como já apontei, James Cameron nos toca rapidamente ao filme. É adorável a forma como ele progride e desenha uma narrativa tão perspicaz de uma forma tão inteligente. Premissa e trama simples, mas é justamente nisso onde mora a inteligência da dupla de roteiristas e da direção. Fazer de seus personagens - Literalmente - verdadeiros artifícios, verdadeiras peças para solucionar os problemas na narrativa. E nisso inclui o trabalho da direção e principalmente, sua produção, que tem cautela, veracidade e perfeição.


Acho que é justo dizer que Avatar: O Caminho da Água é uma devolução daquilo que toda a produção - Nisso incluo especialmente Jon Landau, que começou sua carreira participando de Titanic - acho que aqui seu trabalho é um dos maiores fatores para que essa franquia vá adiante. E claro, pode se estender mais e mais, pois sua contribuição é fundamental. Avatar; O Caminho da Água é tocante e com certeza, insubstituível.


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1 Comment


matheus sousa
matheus sousa
Dec 20, 2022

Parabéns! você costuma fazer críticas aos filmes, né?, mas hoje eu vou fazer uma sua; excelente português tanto na escrita quanto na colocação de cada regra, ótima percepção dos detalhes sobre todo tipo de assunto que o filme aborda (digo isso em geral) sem contar que tudo criado por alguém tão jovem que escolheu ‘trabalhar’ com algo que poucos teriam capacidade de dominar. Foque no seu objetivo, ignore as pessoas que menosprezarem e crie uma forma de gerar renda com isso (acredite, muitos não dão mínima até você começas a ganhar mais que eles) Sucesso, acredite em você e seja paciente!

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