Renata Pinheiro e Sergio Oliveira (Amor, Plástico e Barulho, Carro Rei e Sangue Azul, respectivamente.) e a protagonista Maeve Jinkings fazem desse projeto com um conteúdo tão simples ser um longa bastante deleitável em pouco menos de uma hora e quarenta minutos.
Narrado Praticamente inteiro pelo som (Guile Martins), não faz desse pequeno detalhe um defeito pois a quantidade de elementos captados pela cinematografia (Fernando Lockett) faz cenas serem apreciadas pelo expectador. Por outro lado, a falta de trilha sonora original em cenas que a protagonista, interpretada por Maeve Jinkings, seja de certa forma deixada ''de lado'' pela direção. Como já apontei, o fato de certa forma, a narrativa ser guiada em boa parte pela mixagem de som, não é um problema ou defeito do filme pois contribui muito para a mise-en-scène deixando seus mínimos detalhes no design de produção que o expectador precisa ficar bastante atento e perceber esses tais detalhes.
Cada personagem aparece e contribui, cada um em seu tempo. Dandara de Morais oscila entre o casual e o desconhecido, Magali Biff é sensata ao deixar sua personagem de um jeito que é protagonizada em alguns momentos e a grande protagonista da trama Maeve Jinkings fica entre o simples e o convencional, mas que é em todos os sentidos: única.
Açúcar é um filme simples e ao mesmo tempo complexo que faz de seus elementos e principalmente seu conteúdo serem vangloriados de forma que o expectador se interesse ainda mais por essa obra.
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