Quentin Tarantino. Este nome pode ser comum. Mas quando o citamos, sempre há algo a mais. Desta vez, em Kill Bill, seu modo de dirigir e escrever seu roteiro, não mudou em absolutamente nada desde Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Jackie Brown - que foram suas obras anteriores à Kill Bill.
Pois bem, no primeiro ato já temos um plano que, junto ao roteiro, nos toca e nos comove. Este plano vem a ser bastante fundamental para a continuação do longa. O roteiro de Uma Thurman e Tarantino, já tenta estabelecer uma espécie de "Recado" ao espectador. Recado esse que consegue nos transmitir ao filme de uma forma sensacional, com sua protagonista, seus antagonistas e seus elementos, que serão lembrados mais tarde no longa.
Contudo, o que podemos dizer de Tarantino e não pensar em três coisas: Tentativas de sedução e Persuasão ao espectador através de mulheres, uma montagem lenta (Porém, objetiva) e frames congelados em personagens, mostrando abaixo deles, seus nomes - Que devo fazer uma intromissão aqui para citar o cineasta italiano Sérgio Leone, que usava isto da mesma forma como Kill Bill faz. Tudo isso é fruto de uma ótima direção e um minucioso trabalho da Montagem (Sally Menke).
Ao introduzir uma forma de Anime (Animação Japonesa) para tentar narrar acontecimentos no segundo ato, já vemos um toque delicado da direção (Tarantino) e do roteiro de Uma Thurman. Misturar ação e suspense com artes marciais, foi uma decisão bastante arriscada, porém, inteligente. Felizmente isto deu certo, e assim, o longa nos deu tudo aquilo que queríamos.
Como já citei, A tentativa de unir ação e suspense com artes marciais, foi uma decisão sublime. E cabe, neste momento, citar planos extremamente rápidos, juntamente com cenas em câmera lenta. Estas cenas são essenciais para que o longa flua da melhor maneira possível.
Kill Bill é, com toda a certeza, um show de Montagem, Fotografia e roteiro (Que é o porquê este longa existe). Kill Bill é tocante, reflexivo e que vai lhe agradar gradativamente.
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