Depois de Dirigir ’‘Nós’’ e sair vencedor de um Oscar de melhor Roteiro Original por ‘‘Corra’’ em 2018, Jordan Peele decide dar um espaço a mais em suas obras nesse gênero tão fraco e com pouco conteúdo do que, por exemplo, Drama e Suspense. O Curioso é que ele consegue mantermo-nos concentrados e fixados na tela com seus ‘enigmas’ em todas as suas obras.
Pois bem, a forma como Peele apresenta seus personagens é ignóbil e chega a ser ofensiva a nos tratar de uma forma tão brusca no primeiro ato. Mistura elementos fictícios de forma que transforma as cenas em uma grande confusão. Isso pode ser interpretado de várias formas na primeira parte. Mas como já apontei, seus acontecimentos em cada plano são bruscamente desacerbados principalmente por falhas na Montagem (Michel Lim). Por outro lado, uma Montagem desacerbada dessa forma pode até nos dar uma certa tranquilidade ou um certo ‘prazer’, pois trata-se de um longa de Ficção Científica com muitos detalhes, mistérios e informações dadas pelo Roteiro que infelizmente são deixadas de lado pela maioria do público.
Planos Gerais são fundamentais para que o longa flua da melhor forma possível, e aqui a Direção de Fotografia manda muito bem ao dar uma certa amplitude no começo do filme e que vai se aperfeiçoando ao longo do tempo. Usando os Ângulos Plongée para deixar seus personagens mais retraídos, planos médios e fechados em momentos de diálogos e tensão, respectivamente, e ao final planos detalhes em momentos de atuação pura e digna de Daniel Kaluuya com suas expressões faciais secas e muito importante para o filme. Entretanto no terceiro ato vemos uma quebra total de clima ao deixá-lo longo e faz com que nós expectadores fiquemos sonolentos e até sem vontade de prosseguir ao longa.
Nope é um filme com trejeitos incríveis, interessantes e curiosos. Mas que há falhas por ter um Roteiro confuso, cansativo e com pouco conteúdo para exibir em tela.
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